Alguns tenistas queixam-se de dor no glúteo no movimento de brecada após as corridas laterais no fundo da quadra. Daí vem a dúvida e apreensão com a clássica pergunta nos consultórios: "será que eu tenho a mesma lesão que o Guga?".
A dor glútea pode ser provocada por diferentes causas, seja do próprio quadril ou uma dor irradiada (com origem em outro segmento corporal). O exame clínico deve contemplar a visão global, não se limitando a localizar o ponto da dor.
O músculo piriforme é um dos músculos da região glútea e vai do sacro até o fêmur. Ele participa da abdução e rotação externa do membro inferior (abrir e rodar para fora).
O nervo ciático passa pela região glútea por baixo ou entre as fibras do músculo piriforme e uma inflamação neste ponto pode provocar dor às vezes acompanhada de irradiação pela coxa, perna e pé ou mesmo subir para a região lombar, confundindo-se muitas vezes com dor provocada por hérnia de disco lombar. A essa dor provocada pelo pinçamento do nervo ciático pelo músculo piriforme (em formato de pêra) denominamos Síndrome do Piriforme.
Desequilíbrio da pelve (bacia), dos membros inferiores e fraqueza muscular podem levar a esse quadro doloroso. Não é necessário fazer exames complementares para o diagnóstico.
O tratamento vai além do alívio de dor e melhora da contratura. Procura-se corrigir as causas mecânicas, planear as actividades físicas que envolvem a musculatura glútea intercalando com relaxamento e acompanhar a evolução, pois casos crónicos podem evoluir com hipotrofia da musculatura. O planeamento físico e de prevenção de lesão são necessários e suficientes para livrá-lo deste incomodo.
A dor glútea pode ser provocada por diferentes causas, seja do próprio quadril ou uma dor irradiada (com origem em outro segmento corporal). O exame clínico deve contemplar a visão global, não se limitando a localizar o ponto da dor.
O músculo piriforme é um dos músculos da região glútea e vai do sacro até o fêmur. Ele participa da abdução e rotação externa do membro inferior (abrir e rodar para fora).
O nervo ciático passa pela região glútea por baixo ou entre as fibras do músculo piriforme e uma inflamação neste ponto pode provocar dor às vezes acompanhada de irradiação pela coxa, perna e pé ou mesmo subir para a região lombar, confundindo-se muitas vezes com dor provocada por hérnia de disco lombar. A essa dor provocada pelo pinçamento do nervo ciático pelo músculo piriforme (em formato de pêra) denominamos Síndrome do Piriforme.
Desequilíbrio da pelve (bacia), dos membros inferiores e fraqueza muscular podem levar a esse quadro doloroso. Não é necessário fazer exames complementares para o diagnóstico.
O tratamento vai além do alívio de dor e melhora da contratura. Procura-se corrigir as causas mecânicas, planear as actividades físicas que envolvem a musculatura glútea intercalando com relaxamento e acompanhar a evolução, pois casos crónicos podem evoluir com hipotrofia da musculatura. O planeamento físico e de prevenção de lesão são necessários e suficientes para livrá-lo deste incomodo.
É muito comum pessoas que correm sentirem dores na região do quadril ou glúteo, irradiando para a face posterior da coxa. Esse sintoma é geralmente associado a uma lesão do nervo ciático (ciatalgia). No entanto, o que ocorre muitas vezes é o que denominamos síndrome do músculo piriforme. O piriforme é um músculo da articulação do quadril localizado em baixo (mais profundamente) do glúteo, e uma das suas funções é manter a bacia estável quando nos apoiamos numa só perna durante a marcha e corrida, sendo dessa maneira muito solicitado a cada passo.
Ocorre que, após um treino intenso ou por fraqueza da musculatura, o piriforme pode sofrer uma contratura, referindo dor. Em outros casos essa contratura pode comprimir o nervo ciático, por estarem essas duas estruturas, músculo e nervo, em íntimo contacto. Assim, a síndrome do piriforme pode se manifestar como dor na região glútea ao pisar e apoiar-se num só pé, bem como irradiações para a face posterior da coxa. O diagnóstico deve ser feito pelo médico para se descartar a possibilidade de hérnias discais lombares e outras lesões do complexo articular do quadril. É importante manter a musculatura do quadril fortalecida, através de exercícios de musculação ou ginástica localizada, para se evitar a contratura do músculo piriforme e consequentemente desenvolver tal síndrome.