- O termo "pub" refere-se ao Púbis, um dos ossos da bacia, enquanto "algia" significa dor. A dor originada no púbis tem diversas causas e uma delas é o treinamento intenso que provoca micro-traumatismos no local resultando em inflamação e dor. Esse processo de lesão pode acometer o osso, ligamentos e cartilagem e conseqüentemente os músculos desta região: os abdominais e adutores (parte interna da coxa). A dor no local (púbis) ou nas proximidades (coxa, e escroto) é o principal sintoma. Daí a importância de se fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças como, por exemplo, distensão muscular, infecção urinária e hérnia inguinal. Como a pelve (ossos da bacia) está intimamente ligada com a coluna vertebral e os membros inferiores, a falha no tratamento ou a gravidade da lesão pode desencadear outros tipos de dores e lesão como dor nas costas (lombalgia). O tratamento baseia-se no repouso, anti-inflamatórios e fisioterapia. Deve-se manter o condicionamento cárdio-respiratório com outras atividades de baixo impacto como exercícios na piscina. Normalmente os sintomas desaparecem em algumas semanas, mas alguns casos podem se prolongar por meses. Nestes casos, passa-se a pensar em tratamento cirúrgico. A prevenção envolve a programação dos treinamentos por especialistas (técnico, preparador físico e fisioterapeuta), dando atenção especial para o equilíbrio articular e muscular da pelve. Como a pubalgia geralmente começa como uma dor mal caracterizada na região da virilha ou das coxas, as pessoas vão tratando como simples dor muscular. Portanto, deve-se sempre lembrar a existência deste tipo de lesão para se fazer o diagnóstico correto e prevenir complicações e agravamento da lesão. A dor é um sinal de que algo não vai bem no corpo. Por isso, procure sempre orientação médica para fazer o diagnóstico precoce da sua lesão. Sobre Dr. Gilbert Bang Gilbert Sung Soo Bang começou a atuar com tenistas em 2002, mas já trabalhava com esportes desde 1994. O início deu-se através da clínica Movimentoa, que se localiza dentro do complexo esportivo Unisys Arena em São Paulo/SP. Bang trabalha tanto com juvenis quanto profissionais, atendendo-os diretamente ou como consultor médico (para atletas que não treinam em São Paulo). Além do atendimento na clínica, já participou de eventos como Aberto de São Paulo e Copa Davis 2004 (Venezuela), mas o trabalho principal é acompanhar os atletas durante os treinamentos e torneios ao lado dos técnicos – acompanho as equipes de treinamento das academias Unisys Arena e Eche
- Sofrimento que afecta a região da sínfese púbica e inserções tendinosas vizinhas.
FREQUÊNCIA - é claramente superior nos homens em relação às mulheres, é muito habitual nos praticantes de futebol.
Embora o número de mulheres que se dedica à prática de futebol seja consideravelmente menor, as diferenças anatómicas do canal inguinal e as menores exigências no treino, além da melhor adaptação da bacia feminina à violência biomecânica são a principal justificação.
Não é exclusiva dos futebolistas : aparece também nos praticantes de ragueby, ténis, esgrima , andebol e outros.
Basicamente são três as estruturas interessadas directamente no sindrome pubálgico : a sinfese púbica, os musculos aductores da coxa e o complexo do canal inguinal. Em conjunto com os gestos técnicos repetitivos, actuam uma série de factores intrinsecos e extrinsecos que potenciam a sua acção nefasta sobre a bacia. Poderemos assim considerar dois grandes grupos de factores favorecedores.
Os que se inserem superiormente na sinfise púbica são: Os grandes rectos, os musculos transversos e os grandes obliquos.
Os que se inserem inferiormente são: O grupo de aductores da coxa, o aductor médio o aductor menor o recto interno e o pectineo.
No grupo dos factores intrinsecos, que estão relacionados com o próprio atleta (morfótipo), normalmente são atletas brevilineos , jovens, com hipertrofia muscular, com encurtamento e menor flexibilidade dos músculos dos membros inferiores, particularmente dos aductores, em contraste com uma musculatura abdominal significativamente insuficiente. Podemos encontrar situações que vão exigir grandes esforços da sinfise púbica, agravadas pelos gestos repetitivos a que a prática desportiva obriga. Assim devemos procurar causas de agravamento como sejam :
Anomalia congénitas ou adquiridas da parede abdominal sobretudo nas suas localizações mais inferiores, tal como anomalias do canal inguinal.
Hérnias congénitas ou adquiridas, nalguns casos devido ao estiramento das estruturas anatómicas do canal inguinal, efeito provocado por forças de tração num ponto de menor resistência e originando verdadeiros estados pré-herniários.
As dismetrias dos membros inferiores,que são desigualdades no comprimento e são situações muito frequentes embora inaparentes, geram instabilidade pélvica e levam a perturbações estáticas e dinâmicas daqueles.
Os factores extrinsecos, estão directamente relacionados com a prática desportiva, e dependem de uma série de factores tais como :
Basicamente são três as estruturas interessadas directamente no sindrome pubálgico : a sinfese púbica, os musculos aductores da coxa e o complexo do canal inguinal. Em conjunto com os gestos técnicos repetitivos, actuam uma série de factores intrinsecos e extrinsecos que potenciam a sua acção nefasta sobre a bacia. Poderemos assim considerar dois grandes grupos de factores favorecedores.
Os que se inserem superiormente na sinfise púbica são: Os grandes rectos, os musculos transversos e os grandes obliquos.
Os que se inserem inferiormente são: O grupo de aductores da coxa, o aductor médio o aductor menor o recto interno e o pectineo.
No grupo dos factores intrinsecos, que estão relacionados com o próprio atleta (morfótipo), normalmente são atletas brevilineos , jovens, com hipertrofia muscular, com encurtamento e menor flexibilidade dos músculos dos membros inferiores, particularmente dos aductores, em contraste com uma musculatura abdominal significativamente insuficiente. Podemos encontrar situações que vão exigir grandes esforços da sinfise púbica, agravadas pelos gestos repetitivos a que a prática desportiva obriga. Assim devemos procurar causas de agravamento como sejam :
Anomalia congénitas ou adquiridas da parede abdominal sobretudo nas suas localizações mais inferiores, tal como anomalias do canal inguinal.
Hérnias congénitas ou adquiridas, nalguns casos devido ao estiramento das estruturas anatómicas do canal inguinal, efeito provocado por forças de tração num ponto de menor resistência e originando verdadeiros estados pré-herniários.
As dismetrias dos membros inferiores,que são desigualdades no comprimento e são situações muito frequentes embora inaparentes, geram instabilidade pélvica e levam a perturbações estáticas e dinâmicas daqueles.
Os factores extrinsecos, estão directamente relacionados com a prática desportiva, e dependem de uma série de factores tais como :
Factores ecologicos realtivos à qualidade dos solos e calçado usado (pisos duros e uso de calçado com pouca absorção de choques).
Tipo de desporto praticado que pode ser mais ou menos agressivo para a região púbica (futebol, esgrima, ténis, rugby).Excessos quantitativos.Erros na coordenação e progressão do treino.
Sendo a pubalgia uma lesão tão incapacitante, devemos preveni-la e para isso é necessário uma estreita colaboração entre o ATLETA, o TREINADOR e os elementos da equipa multi disciplinar.
Tipo de desporto praticado que pode ser mais ou menos agressivo para a região púbica (futebol, esgrima, ténis, rugby).Excessos quantitativos.Erros na coordenação e progressão do treino.
Sendo a pubalgia uma lesão tão incapacitante, devemos preveni-la e para isso é necessário uma estreita colaboração entre o ATLETA, o TREINADOR e os elementos da equipa multi disciplinar.
A sua prevenção passa por um treino programado e progressivo e devem ser prevenidos e tratados todos os factores predisponentes.
A musculação abdominal cuidada e os alongamentos dos aductores e dos ísquio-tibiais, devem ser feitos em todos os treinos.Pretende-se assim que o atleta tenha um adequado equilibrio dinâmico da bacia.
Algumas normas terapeuticas :
- Quando perante uma pubalgia o atleta deverá ter um repouso desportivo completo e suficientemente prolongado ( entre 40 a 90 dias ) para que a cura de qualquer elemento tendino aponevrótico atingido seja total.
- Os anti-inflamatórios devem ser administrados preferencialmente os não esteroides em doses moderadas e decrescentes durante 20 a 25 dias, para que sejam eficazes ao nivel das estruturas tendino-aponevróticas lesadas.
- O fortalecimento e a tonificação muscular deve ser feita antes do incio dos treinos.
- O retorno à actividade desportiva deve ser progressivo e programado.
A cirúrgia está reservada, para os casos decorrentes de sofrimento das estruturas tendino-aponevrótivas, desde que não haja evolução favorável após três meses de tratamento médico, bem instituído e desenvolvido.
O tratamento cirúrgico, tem indicação formal e logo desde o início, para os casos em que a pubalgia decorre de anomalias do canal inguinal.
- Quando perante uma pubalgia o atleta deverá ter um repouso desportivo completo e suficientemente prolongado ( entre 40 a 90 dias ) para que a cura de qualquer elemento tendino aponevrótico atingido seja total.
- Os anti-inflamatórios devem ser administrados preferencialmente os não esteroides em doses moderadas e decrescentes durante 20 a 25 dias, para que sejam eficazes ao nivel das estruturas tendino-aponevróticas lesadas.
- O fortalecimento e a tonificação muscular deve ser feita antes do incio dos treinos.
- O retorno à actividade desportiva deve ser progressivo e programado.
A cirúrgia está reservada, para os casos decorrentes de sofrimento das estruturas tendino-aponevrótivas, desde que não haja evolução favorável após três meses de tratamento médico, bem instituído e desenvolvido.
O tratamento cirúrgico, tem indicação formal e logo desde o início, para os casos em que a pubalgia decorre de anomalias do canal inguinal.
- A pubalgia é uma lesão que resulta de tensões e microtraumatismos das inserções dos tendões dos músculos que partem do osso púbico. Este tipo de lesão pode ter duas origens:
A repetição excessiva do mesmo gesto desportivo (no seu caso, a corrida), com uma técnica nem sempre correcta.
Desequilíbrios musculares (músculos abdominais oblíquos e glúteos fracos e músculos posteriores da coxa, adutores, recto abdominal e extensores da coluna, muito fortes e encurtados), associados a alterações posturais (por exemplo, aumento da lordose lombar ou um membro inferior mais curto que o outro). A pubalgia pode ser prevenida com um treino específico de força, flexibilidade e educação postural, orientado por um fisioterapeuta desportivo ou um professor de educação física habituado a lidar com este tipo de lesão.
Fontes:
Sem comentários:
Enviar um comentário